Se você lidera um time, escute. Na física nós ensinamos as leis da natureza. Na liderança nós ensinamos padrões. Aqui está um padrão: times não desempenham acima de seus líderes. Eles os refletem. Claro, você pode encontrar profissionais brilhantes em times de baixo desempenho, ou focos de alta performance em organizações que fracassam. Mas mostre-me um time que desempenha de forma consistente acima do seu líder, e eu te mostrarei um líder com data de validade.
É você que define o tom, que cria a vibração, que dá forma às normas de comportamento que prevalecem. Em virtude de sua posição, ou você lidera ou bloqueia o caminho. Líderes pontuais criam culturas pontuais. Líderes que depreciam suas equipes criam culturas que rebaixam as pessoas. Líderes respeitosos criam culturas centradas no respeito.
Mas e se você não deseja ser um arquiteto cultural? Bem, esta não é uma escolha que pode fazer. Você não pode abdicar desta parte do seu papel sem abdicar de todo ele. Está implícito em sua governança – o poder de sua posição amplifica cada palavra que você enuncia e cada movimento que realiza.
Você manifesta influência e não existe interruptor para desligá-la. Está sempre no modo “ligado”. A sua escolha é criar ou uma cultura definida de forma consciente, ou uma definida à revelia. Encare esta tarefa de forma intencional ou ignore-a e perceba as consequências.
Eu o convido a criar a sua cultura de forma intencional.